É uma menstruação dolorosa popularmente conhecida por cólica menstrual.
Como toda dor, desconfortável e
algumas em níveis altos atinge a vida social feminina. Algumas mulheres ficam
impossibilitadas de executar as tarefas diárias e faltam trabalhos, aulas e
desmarcam outros compromissos. É esperada a compreensão de quem está ao redor e
a busca de um tratamento para quem sofre.
De acordo a Federação Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia, a dismenorréia é definida
como dor pélvica pré-menstrual, com ou sem associação com sintomas sistêmicos.
Sua incidência é de até 72% em mulheres com idade de 19 anos, em uma população
urbana, com utilização de tratamento clínico em até 32% e 8% de perdas no
trabalho ou escola.
Está associada a altos níveis de
prostaglandina no endométrio e deve-se à contração e à isquemia do músculo
uterino. A contração miometrial é acompanhada de vasoconstricção para reduzir a
perda sanguínea.
A Dismenorréia é classificada em
primária e secundária:
♀ Dismenorréia
Primária
Ocorre quando nenhuma causa orgânica é
encontrada. De uma forma geral acontece com o inicio da menstruação e é muito
comum em adolescentes.
É a dor é minimizada ou desaparece com
inibidores de prostaglandina, o que gera alivio nas cólicas menstruais. O tratamento inclui o uso de medicações
anti-inflamatórias que bloqueiam a produção das prostaglandina. Em alguns casos
o médico indica o uso contínuo de anticoncepcional.
♀ Dismenorréia
Secundária
Associada a
alterações do sistema reprodutor feminino. A dor tende a surgir de duas semanas
até alguns dias após o sangramento.
O diagnóstico
é feito através de exames físicos, laboratorial e imagem. Partindo do
diagnóstico o médico (a) traça o tratamento.
Algumas mulheres não gostam de tomar medicações, embora sejam altamente eficazes quando prescritas por médico.
A FISIOTERAPIA NA DISMENORRÉIA
A fisioterapia tem um papel importante na intervenção da dismenorréia, ela busca o alivio da dor das seguintes formas: TENS (eletroterapia), técnicas de relaxamento, desenvolvimento de programas de exercícios específicos para a paciente.
O uso das compressas quentes também é aconselhado, mas, como alivio da dor momentânea.
O que acontece: altas temperaturas causam vasodilatação ou seja relaxa os músculos e aumenta a circulação local e favorece o ciclo, lá em cima expliquei que a cólica é causada pela contração uterina.
Evite gordura animal, laticínios e ovos. Faça ingestão de vegetais, sementes cruas e nozes.
Pratique exercício físico moderado. A prática regular de exercícios libera endorfinas, que lançadas em corrente sanguínea diminuem o quadro doloroso e causam sensação de bem estar.
Procure seu ginecologista caso suas dores sejam muito fortes e persistam pós final de ciclo.
Está com cólica? Procure repousar, se não for sensível ao calor coloque toalhas ou bolsa térmica. Descanse e quando levantar estará bem melhor.
Obrigada,
Até Mais.
Dúvidas? alinepolti@gmail.com
Dúvidas? alinepolti@gmail.com
Texto Baseado nas literaturas:
♀ Lima CAM, Camus, V. Sindrome Pré-Menstrual: Um Sofrimento ao Feminino. Psiq Biol 1996; 4(3): 137-46.
♀ Koss G. Leopold, Gompel Claude. Citopatologia Ginecológica.São Paulo, Roca; 2006
♀ Stephenson G. Rebecca, O'Connor J. Linda. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia, 2ª ed.São Paulo Manole 2004
♀ GlassRH. Office Gynecology. 3rd ed. Baltimore, Md: Williams & Wilkins;1988.